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O crescimento do número de pessoas que vivem em situação de rua, de onde eles chegam, qual a faixa etária e os motivos que os levam a viver pelas calçadas, debaixo de viadutos, pontes e prédios públicos pautou uma reunião convocada pela Secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Maria Elisa De Caro, em Florianópolis.

O objetivo é aproximar o grupo que lida diretamente com este público e juntos buscarem o planejamento de políticas públicas que modifiquem este cenário na região da Grande Florianópolis, para na sequência executar as ações em todos os municípios catarinenses.

A missão do estado nesta gestão, conforme a secretária é mostrar quais os dados que existem sobre o assunto, efetivamente. “Queremos identificar as pessoas, saber quantos vivem em situação de rua. Só levantando estes dados, cruzando os dados é que teremos condições de saber o que temos. Desta forma, podemos tomar decisões claras, efetivas e principalmente, definir o que planejar, que seja factível, que seja executável”, afirmou Maria Elisa.

Os dados existentes até o momento são colhidos nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS) dos municípios, no Cadastro Único e no programa Bolsa Família. Estes dados, ainda em fase de elaboração, servirão para planejamento de projetos e ações que serão colocados em um banco de dados integrado. “Além das informações que temos, precisamos das que todos os presentes aqui também possuem. Desta forma vamos trabalhar sintonizados e encontrar a solução para alguns problemas que enfrentamos. Só com estes números conseguiremos traçar as políticas públicas”, pontuou a Secretária.

O encontro teve a participação do prefeito de Florianópolis Gean Loureiro, da prefeita de São José Adeliana Dal Pont e de profissionais de assistência social das vizinhas Palhoça e Biguaçú, que representaram seus prefeitos. Participaram ainda o Promotor Daniel Paladino do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), representantes da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Guarda Municipal, da Arquidiocese, do Conseg de Florianópolis e da delegacia de Pessoas Desaparecidas.

 

Imigrantes

Outro assunto levantado pela secretária Maria Elisa foi referente à política do imigrante de Santa Catarina, que passará por mudanças. O foco, segundo ela, é ampliar o atendimento aos que chegam ao Estado, por meio dos municípios, dentro dos serviços disponibilizados nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS).  

A cidade de Florianópolis tem atualmente o Centro de Referência de Atendimento ao Imigrante (CRAI) de Santa Catarina, mas o programa será encerrado em setembro. “Nas outras cidades, são os serviços de CRAS e CREAS que abrem as portas aos imigrantes e refugiados que estão chegando por lá. São nestes serviços que eles recebem as primeiras orientações, atendimento psicológico e tudo mais”, explica a secretária.

Maria Elisa afirma que o suporte oferecido pela SST será ampliado nos equipamentos e os servidores passarão por uma capacitação, que vai reciclar o conhecimento de todos os profissionais, para que saibam qual a melhor forma de acolher estas pessoas no momento em que mais precisam.

 

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Mais informações à imprensa:

Kênia Pacheco

Assessoria de Comunicação

Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação – SST

(48) 3664-0753 / (48) 99984-1799

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Site: www.sst.sc.gov.br

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