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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 20,8 % da população de Santa Catarina é negra, o que representa mais de 1,5 milhão de pessoas. Apesar de ser uma parcela tão significativa, os afrodescedentes ainda são alvo de preconceito das mais diversas formas e em alguns casos a intolerância termina até mesmo em agressão verbal ou física.  Pensando nisso o Governo de Santa Catarina vai intensificar o combate aos crimes raciais no estado e está estudando ações para prevenção e também para garantir a punição para quem cometer esse tipo de delito.

A secretária da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, e o secretário de Segurança Pública, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, se reuniram nesta semana com representantes do Conselho Estadual dos Povos Afrodescendentes (Cepa/ SC) para discutir o tema. No encontro, a proposta feita pelo Governo do Estado foi de implantar Centros de Apoio Especializados em Crimes Raciais em todas as regiões de atuação da Polícia Civil.

“Esses centros seriam pontos focais, com policiais capacitados para tratar dos crimes raciais e que atuariam no atendimento ao cidadão, recebendo as denúncias e realizando atividade de inteligência. Esse mesmo modelo já existe para tratar crimes contra o agro, o chamado Cao Agro, e tem funcionamento a pleno contento”, afirmou o delegado Marcelo Nogueira, que participou da reunião representando o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel.

Outra medida anunciada foi que os cursos de formação da Polícia já contarão com uma disciplina específica para preparar as forças de segurança sobre a questão racial.  O Cepa seria o responsável por indicar nomes de possíveis professores para ministrar essas aulas. A novidade será incorporada ao currículo nas aulas do concurso que já está em andamento.

“Infelizmente os povos afrodescendentes lutam por medidas mais eficazes há muitos anos e agora o Governo está empenhado em realmente trazer mudanças efetivas que atendam as demandas dessa população, algo que nunca havia acontecido. O governador Jorginho Mello está olhando para todos os catarinenses”, ressaltou a secretária da SAS Maria Helena Zimmermann.

O secretário de Segurança Pública, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, destacou que o Estado está comprometido em atender a todos os segmentos da população. “Não podemos apenas pensar nos crimes corriqueiros. Alguns aspectos precisam de uma atenção maior como os crimes raciais. Precisamos investigar esses casos para que haja um impacto social e passar o que recado que o Estado não está de braços cruzados em relação a isso ”, disse.

Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto e fotos: Helena Marquardt / Ascom SAS
(48) 3664-0916

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