indigenas1.jpeg

A Escola Indígena de Ensino Fundamental Taguato, movimentou o abril indígena com um projeto focado na valorização e preservação da Cultura e das tradições dos povos da Aldeia Guarani Itanhaém, localizada no Morro da Palha, entre os municípios de Biguaçú e Tijucas. Durante toda a semana, os alunos tiveram atividades de caça e pesca.

De acordo com o Cacique Nico de Oliveira Vera, ao fim das tarefas, aprenderam na prática os ensinamentos dos mais velhos da aldeia, sobre como fazer os alimentos. “Um almoço para a comunidade coroou o evento com uma grande reunião do grupo que teve ainda atrações culturais, canto do coral Guarani, exposições, brincadeiras e tiro ao alvo com flecha”, disse ele.

O cardápio, cheio de ensinamentos tinha ainda as delícias da culinária indígena como tatu (tingueru), tamanduá (kaguare), peixe cobra assado na brasa (pira boi), Pão enrolado na taquara (kaure), Kairepoti (massa de milho assada dentro da taquara), bolo assado na cinza (Bodyape), bolo de milho (tipa), bebida de milho (kaguejy), bolo assado na palha (buyta), batata doce, milho e palmito assados na brasa, favos de mel,abóbora no mel, farofa de milho e ainda frutas populares como laranja, melancia e banana.

A Secretária Executiva do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPIN), Maria Iris Bessa, destaca que o abril indígena é uma mobilização dos povos na luta por seus direitos e pela preservação da cultura. “Os povos tradicionais indígenas comemoram o mês todo como sendo deles. Não gostam de lembrar o dia 19 de abril por ser uma data de massacre, não querem guardar sentimentos negativos”, pontuou.
Espalhados em mais de 20 municípios catarinenses estão atualmente os povos indígenas Guarani, Kaingang e XoKleng. São em média 14 mil deles, distribuídos em 29 Terras Indígenas.

 

 

 

 

FacebookTwitterYoutube
JSN Boot template designed by JoomlaShine.com

Desenvolvimento: logo ciasc rodape | Gestão do Conteúdo: SST | Acesso restrito