A pauta sobre o fluxo de imigração no Oeste de Santa Catarina diante da pandemia de coronavírus foi discutida no encontro da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), com a participação do secretário Claudinei Marques, nesta segunda-feira, dia 8 de março, junto com diversas entidades.

A política de imigração de SC está na pasta dos Direitos Humanos, dada a sua importância. A discussão e construção de políticas públicas voltadas a compreender a imigração no Estado precisa avançar, apesar do atual momento em que Santa Catarina de acordo com a Matriz de Risco Potencial da Covid-19, com todas as regiões em nível gravíssimo (vermelho).

Santa Catarina recebeu um número significativo de imigrantes das Américas, isso em decorrência de uma crise humanitária internacional vindos do Haiti e da Venezuela. Segundo dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CADUN) de dezembro de 2020, o Estado tem 15.214 migrantes, de 103 nacionalidades.

Claudinei Marques, que está no comando da SDS há um mês, acredita que o trabalho integrado pode ser determinante para o Estado avançar.

"A política correta é a do acolhimento e proteção, e óbvio que também de integração de cada emigrante em nosso Estado. Trabalhamos e agimos na SDS para nos integrarmos ainda mais com outras secretarias e órgãos", comentou.

Estiveram presentes no encontro virutal desta segunda-feira representantes do Ministério da Cidadania, Secretária do Desenvolvimento Global,  Superintendência do Ministério da Saúde em SC, Polícia Federal, Defensoria Pública da União, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social, Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) e os municípios de Chapecó e Xaxim. Na parte técnica da SDS estiveram presentes a diretora de Assistência Social, Luciane dos Passos, Karina Gonçalves Euzébio, diretora de Direitos Humanos,  ea gerente de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes , Regina Celia da Silva Suenes.