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A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), por meio da Gerência de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos da SAS, promoveu nesta segunda-feira, 18, a live “Maternidade na adolescência: Percepção de adolescentes sobre a vivência gestacional”. A transmissão foi realizada no canal do Youtube da SAS. A atividade integra a programação em alusão ao Mês da Mulher que se estende por todo mês.

“ A gravidez é um acontecimento marcante na vida das famílias e, principalmente, da mulher. E quando ocorre na adolescência pode resultar em maior nível de vulnerabilidade ou riscos sociais para as mães e também para os filhos. Uma gravidez acarreta muitas transformações e implica em maturidade psicológica e socioeconômica para prover suas próprias necessidades e as do filho”, disse a gerente de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos da SAS, Debora Nunes Barbosa.

Para tratar sobre o assunto foram convidadas duas especialistas. A live começou com a apresentação de Danielly Larice Moreira Ferreira, graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e especialista na área de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança (2022 / 2024) junto à Maternidade Darcy Vargas, em Joinville. Dentre os objetivos do estudo estão conhecer os fatores psicossociais que contribuíram para a ocorrência da gravidez; identificar os desafios psicossociais enfrentados; descrever o papel do Serviço Social junto a adolescentes, puérperas a partir dos fatores psicossociais identificados.

De acordo com relatório publicado em 2018 pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a taxa mundial de gravidez adolescente é estimada em 46 nascimentos para cada mil adolescentes e jovens mulheres entre 15 e 19 anos. Na América Latina e no Caribe, a taxa é estimada em 65,5 nascimentos. No Brasil, um em cada cinco bebês nasce de uma mãe com idade entre 10 e 19 anos, o número chega a 65 nascidos. Ainda, no país, a proporção de nascidos de mães entre 10 e 19 anos é de 18%3.

Gravidez na adolescência - A gravidez na adolescência é a causa de abandono escolar em 18% dos casos, de acordo com dados levantados em 2016 pelo Ministério da Educação. Ela também afeta a inserção de jovens no mercado de trabalho. Dados do IBGE/Censo Demográfico (2010) apontam que a proporção de adolescentes e jovens mulheres brasileiras entre 15 e 19 anos que não estão inseridas no mercado de trabalho ou na escola é maior entre as que já tiveram filhos do que em relação às que nunca foram mães. Além disso, dentre as que já tiveram filhos, a taxa de fecundidade entre adolescentes e jovens mulheres que se declararam como pretas e pardas está em patamares superiores (69%).

Além da live desta segunda, a programação segue até o fim de março. Nesta terça, 19 de março, ocorre a Formação e Orientação para Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e abrigos para mulheres sobre a captação de currículos de mulheres em situação de violência para sensibilizar e orientar essas instituições sobre a Lei 18.300/2021. A educação financeira contra a violência patrimonial é o tema de outra live no dia 25 de março. No dia 26 será a vez do Encontro Estadual de Organismos de Políticas para Mulheres, com transmissão on-line. E as atividades encerram no dia 27 com uma intervenção urbana sobre o sinal de pedido de socorro em caso de violência contra a mulher no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis.

 

Mais informações:
Jornalista Luciane Lemos (Assessoria de Comunicação)
Foto: Natália Lisboa/Ascom SAS

Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
(48) 3664-0916 e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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