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Nesta terça-feira, 20, chegaram os demais venezuelanos do grupo de 60 que ficará morando em Palhoça. Na semana passada 26 deles chegaram à Santa Catarina e estão instalados no complexo Dom Jaime Câmara, de propriedade do Governo do Estado. Da mesma forma, os 34 que chegaram nesta terça se juntaram ao grupo e ficarão nas instalações por cerca de seis meses, ou até que consigam um trabalho e queiram viver por conta própria.

“Nós não podemos ficar alheios a uma situação que tem causando grande impacto em todo mundo. É uma questão humanitária e Santa Catarina tem realizado um processo organizado para que mais tarde não se torne um problema social ainda maior. Nós teremos seis meses para torná-los autosuficientes”, disse a secretária Romanna Remor, que acompanhou a chegada do grupo pessoalmente.

A secretária também fez questão de visitar as instalações onde estão abrigados e ficou muito feliz em ver a organização e cuidado com que o grupo que chegou anteriormente está cuidando de tudo. Muitos eles já fizeram cadastro no SINE e estão em busca de vagas no mercado de trabalho. Alguns estão fazendo serviços autônomos até que encontrem um trabalho definitivo. “Pelo que pudemos notar, logo, muitos deles já estarão integrados à comunidade e poderão seguir a vida sem a ajuda do Governo”, acredita a secretária.

Parceria: 

As providências para vinda dos 60 imigrantes foi uma parceria entre Governo Federal, Governo do Estado, por meio da Secretaria de assistência Social Trabalho e Habitação, Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR e ONG DU Projetos da Grande Florianópolis.

O Governo Federal fará o repasse de R$ 2 mil e 400 reais adiantados para manutenção de cada um deles por seis meses. A SST cedeu duas casas de três quartos cada, localizadas no complexo Dom Jaime, que foram reformadas para melhor atendê-los com recursos repassados pela ACNUR. A Secretaria fez três orçamentos para as melhorias necessárias e repassou a eles que trataram diretamente com a empresa que realizou a reforma.

Para atender as necessidades iniciais dos imigrantes a SST realizou campanhas de arrecadação junto à comunidade, recebendo doações como produtos de higiene, cama e banho, além de roupas e outros utensílios. A ONG Du Projetos também está emprenhada em arrecadar alimentos e fará o acompanhamento das famílias.

Todos que chegaram ao estado já estão com a avaliação de saúde feita, carteira de vacinas atualizada e documentação regularizada para permanência e trabalho em Santa Catarina.

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