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A Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher e do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, destaca a importância do 25 de novembro - Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres. A data integra os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, que encerra com o Dia Internacional dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro.

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Maria da Penha, a cada dois segundos uma mulher é vítima de violência física ou verbal no Brasil. E a cada dois minutos, uma mulher é vítima de arma de fogo. “É fundamental reforçar a importância da denúncia da violência contra as mulheres e também das políticas públicas que tratam do assunto”, explica a Coordenadora Estadual da Mulher, Suelen Dadam.  

Para auxiliar no combate à violência contra a mulher a unidade móvel do programa "Mulher: Viver sem Violência", ou Ônibus Lilás, percorreu 121 municípios em Santa Catarina até setembro de 2018 e atendeu cerca de 1.500 mulheres. A Grande Florianópolis foi a região que completou as atividades do ano. O programa é baseado no Pacto Nacional de enfrentamento a violência das mulheres do campo, das águas, florestas, indígenas e quilombolas, do Governo Federal, executado pela SST, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher.

As ações são realizadas em parceria com os municípios e Agências de Desenvolvimento Regionais. O objetivo é orientar e levar informação para as mulheres de áreas mais distantes dos centros urbanos sobre violência e meios de se defender. Durante a passagem pelos municípios, as equipes que atuam no ônibus lilás promovem diversas atividades, como rodas de conversa e até mesmo testes rápidos de saúde. As mulheres participam de atividades como orientação sobre os tipos de violência, direitos, Lei Maria da Penha e estruturas onde podem buscar auxílio, caso sejam vítimas.

A data

O 25 de novembro surgiu em função do Dia Latino-americano de Não Violência Contra a Mulher, criado no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho de 1981, realizado em Bogotá, Colômbia. A atividade foi uma homenagem às irmãs Pátria, Maria Tereza e Minerva Maribal, que foram torturadas e assassinadas em 25 de novembro de 1960 a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.

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