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Fotos: Júlio Cavalheiro/Secom

Santa Catarina tem mais de 6,6 mil mulheres vítimas de violência sendo atendidas pelo Sistema Único de Assistência Social (Suas). Para prevenir novos casos, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (SDS) entende ser necessário que um trabalho também seja realizado com os agressores. A fim de discutir o tema, foi realizada uma webconferência com os profissionais que atuam no atendimento às vítimas. O governador Carlos Moisés abriu os trabalhos e chamou a atenção dos profissionais para a prioridade que a violência contra a mulher tem para o Governo do Estado.

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"Temos que envolver todas as áreas possíveis no papel de prevenir. É um número que não combina com Santa Catarina, que tem índices tão positivos em vários outros aspectos. É uma demanda prioritária", determinou Moisés, no diálogo com os profissionais. A ação fez parte da programação do Agosto Lilás, iniciativa do Estado para chamar a atenção para o problema. "Mas não podemos tratar da violência contra a mulher apenas em agosto. É uma atenção que precisa se perpetuar", acrescentou o governador.

Evitar a reincidência

De acordo com a secretária de Estado do Desenvolvimento Social, Maria Elisa De Caro, o enfoque no agressor tem por objetivo evitar que outras mulheres se tornem vítimas do mesmo homem em futuros relacionamentos. "É óbvio que a vítima da violência precisa de toda a nossa atenção, mas precisamos atuar na origem do problema para evitar a reincidência. É uma situação que ninguém mais quer que se repita", explica.

O modelo a ser seguido, conforme a secretária, vem de uma experiência bem-sucedida em Blumenau, onde, desde 2003, o assistente social Ricardo Bortoli desenvolve um trabalho de atendimento aos agressores. Os homens começam a participar dos encontros por determinação da Justiça, mas muitos deles acabam participando mesmo quando não têm mais a obrigação. O objetivo é reverter os aspectos que levaram à violência, como uso de drogas, álcool ou problemas familiares.

Bortoli foi um dos palestrantes da webconferência, assim como a advogada Alliny Burich da Silva, que tratou dos aspectos legais relacionados ao autor da violência contra a mulher. A transmissão ocorre por meio dos Centros Integrados de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerds) nos municípios.

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Cartilha para os profissionais

Durante a webconferência, também foi lançada a cartilha online "Viver Sem Violência é Direito de Toda Mulher”. O material é voltado para os profissionais que atuam no atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, principalmente nos 387 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e 100 Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). “A cartilha é mais um importante instrumento de orientação para melhorar a qualidade do atendimento da rede de assistência social”, lembrou a secretária Maria Elisa.

O evento também teve a participação da diretora interina de Assistência Social, Luciane dos Passos, da gerente de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, Aretusa Larroyd, e da gerente de Proteção Social Especial, Emanuella Borges, além dos profissionais de diversas cidades catarinenses.

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