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A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), por meio da Diretoria de Direitos Humanos (DIDH), promoveu na tarde desta segunda-feira (27), a primeira reunião estendida sobre intolerância e violência religiosa no estado de Santa Catarina.

O debate foi presidido pela Diretora de Direitos Humanos, Maria Elisa De Caro e contou com a participação de representantes de diversas matrizes religiosas, secretarias de estado de educação, segurança, saúde, justiça e cidadania e turismo, conselhos de direitos e setoriais da SST, polícia civil e militar, defensoria pública, entre outros.

O principal objetivo do encontro foi iniciar as discussões sobre a criação de mecanismos de enfrentamento à intolerância e violência religiosa. Um problema que recebe pouca atenção do poder público e que acontece na maioria das vezes de forma velada e invisível, sendo ignorado pela sociedade e suas instituições. Tornando necessária a criação de uma comissão responsável por discutir essas demandas e levantar dados que possam auxiliar na construção de políticas públicas adequadas.

Durante o evento representantes das religiões de matriz africana foram enfáticos ao apontar a falta de conhecimento do poder público sobre os hábitos e especificidades culturais de cada crença. Fator que contribui para que os mesmos ajam de maneira desrespeitosa, promovendo e propagando ainda mais a intolerância. Quando na verdade deveriam estar preparados para garantir o livre direito de expressão religiosa previsto na constituição de 1988.   

Para Maria Elisa, reunir as autoridades das áreas institucionais, governamentais e religiosas é um passo importante para criar um ambiente de discussão sério e focado na intolerância religiosa, conhecendo as particularidades de cada uma e promovendo um ambiente livre de preconceitos que promova novas dinâmicas de combate ao tema. “Nós precisamos dos representantes de cada área, precisamos de todos dispostos a exporem suas demandas e experiências para que possamos compreender a raiz do problema e buscar formas efetivas de resolvê-lo.”, afirmou a diretora da DIDH.


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